Cuiabá / MT
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DICAS DE PESCA

Duração: 01 hora não inclui noite de hospedagem - A partir de: sob consulta*

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DICAS DE PESCA

DICAS DE PESCA
DICAS DE PESCA
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DICAS DE PESCA

Duração: 01 hora não inclui noite de hospedagem - A partir de: sob consulta*


DICAS DE PESCA

• PINTADO E CACHARA
Varas: 15 a 30 lbs – Linhas: 0.50 ou 0.60 mm
Anzóis: 6/0, 7/0, 8/0 encastoados com fio de aço

• PACU E PIAUÇU
Varas: 15 a 25 lbs – Linhas: 0.50 mm
Anzóis: de haste curta 3/0, 4/0, 5/0 já encastoado com fio de aço de 5 a 10 cm

• BARBADO
Varas: 15 a 25 lbs – Linhas: 0.50 ou 0.60 mm
Anzóis: 6/0, 7/0, 8/0 encastoados com fio de aço de 15, 20 ou 25 cm

• JAÚ
Varas: 50 lbs ou mais – Linha: 0.70 ou 0.80 mm
Anzóis: 6/0, 7/0, 8/0 encastoados

• PIRANHAS, PIRAPUTANGAS E OUTROS PEIXES MENORES
Varas: 12 a 25 lbs – Linhas: 0.35 a 0.50 mm
Anzóis: 1/0 a 4/0 encastoados com fio de aço
Chumbadas: pequenas (leves) para pesca de rodadas, médias e grandes (pesadas) para pesca de fundo.

DICA ESPECIAL: as varas de pesca podem ser apenas duas, uma de equipamento pesado (para Cachara, Jaú, Dourado e Pintado) e uma leva para pesca de peixes menores

 

MATERIAIS PESSOAIS

- Remédio para: dor de cabeça, enjoo, diarreia, ante gripal, alergia, anti-inflamatório, dores musculares, colírio, etc. Não esquecer dos remédios de uso diário;

- Protetor Solar;

- Óculo escuro. Não esquecer do seu óculo de grau;

- Lanterna, canivete, caixa de pescaria, luva;

 - Camisetas com proteção U.V são essenciais. Camisetas de algodão de manga longa e curta se possível de cor suave para ajudar na proteção do sol;

- Trazer sempre roupas leves, calças, bermudas, mas sempre acompanhar o serviço de meteorologia para saber do clima no pantanal, pois podemos nos debater com o vento que vem do sul e com isto caindo a temperatura local;

* Chapéu ou boné de abas grandes e com protetor das orelhas e nuca;

* Capa de chuva;

* Bolsa térmica para levar a cota do pescado;

* Máquina fotográfica ou de filmar;

* Chinelos.

 

- PEIXES DO PANTANAL
O Brasil é um país rico em natureza, opções, flora e fauna. A região do Pantanal possui os mais diversos peixes possíveis, tendo catalogado mais de 260 espécies em toda sua região, tornando o local abundante e um dos melhores lugares de pesca em água doce do mundo. Entre essa grande diversidade de espécies de peixes do Pantanal, conheça alguns se destacam:

 

PINTADO (Pseudoplathystoma Corruscans)

É um peixe considerado nobre no Pantanal, pois sua carne tem poucos espinhos e é muito saborosa. Chega a atingir 1,5 m e a pesar mais de 40 quilos. É um peixe de couro, com listras pretas transversais e pintas pretas por todo o corpo. Frequenta locais como: boca de canais dos rios, bocas de corichos e embaixo de camalotes. Prefere local onde o fundo é arenoso. Seu Tamanho mínimo permitido é 80 cm. Deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada para pesada, pois este peixe pode alcançar até 80Kg, apesar de exemplares como este serem muito difíceis de serem capturados hoje em dia, pois a pesca predatória é muito grande. Com iscas naturais (tuvira, cascudinho, jeju, lambaris, piaus e pedaços de peixe, pode-se pescar na rodada ou ancorado.

 

JAÚ (Paulicea Luetkeni)

Existe na Amazônia e na Bacia do Prata, sendo que nesta última, é a maior espécie encontrada na região. Frequenta os grandes poços dos rios onde espreita suas presas. Atinge até dois metros de comprimento e chega a pesar mais de 160 quilos, sendo um dos maiores peixes de água doce dos rios sul-americanos. É um peixe liso e escuro, às vezes claros e amarelados. Vive em rios caudalosos e se esconde em pedreiras submersas. Pode ser capturado durante todo o ano, pois este peixe sente pouco as adversidades climáticas. Seu tamanho mínimo permitido é 90 cm. Deve se utilizar equipamento de ação pesada. Ancorando o barco um pouco acima do poço, procede-se se arremessando a isca de forma que esta permaneça bem colada ao fundo. Quando fisgado tenha paciência, pois esse peixe pode brigar por mais de uma hora até desistir. Se ao começar a pescaria, alguns abotoados forem capturados, não desanime, pois o abotoado é o principal alimento do Jaú, sinalizando que ele está por perto.

 

DOURADO (Salminus Maxillosus)

É um dos maiores peixes de escama de água-doce. Chega a atingir 1,60 m e pesar 20 quilos. Habita águas correntes e sua pesca é fácil, pois é atraído por tudo o que brilha na superfície da água. A boca grande é provida de dentes afiados. Possui coloração dourada, com uma mancha na cauda e pequenas listras escuras paralelas em todo o corpo. Os Dourados podem ser pescados de fevereiro a outubro, sendo melhor a época em que o rio está baixando, fazendo com que pequenos peixes que estavam presos nas lagoas saiam, promovendo assim, um “banquete”. Para se pescar Dourados deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada. Pode-se pescar de duas maneiras: com Iscas naturais: Com anzóis encastoados de tamanho 8/0, utilizando-se um pequeno peixe da região como isca (de preferência vivo) procede-se arremessando em locais de águas rápidas: corredeiras em saídas de poços, bocas de lagoas, etc. As melhores iscas são: tuviras, sauás, piaus e jejus. Ou com Iscas artificiais: considerada uma das mais emocionantes modalidades de pesca, a pesca com iscas artificiais, praticando assim a pesca esportiva. Ao ataque do Dourado, fisgue com bastante força, pois a boca deste peixe é muito dura, dificultando a fixação do anzol.
OBS: PROIBIDO, PESQUE E SOLTE!

 

CACHARA (Pseudoplastystoma Fasciatum)

Esse peixe de água doce é muito parecido com o pintado e surubim. É de couro e atinge mais de 1,20 m de comprimento, pesando mais de 100 quilos em alguns casos. Sua carne é muito saborosa. Ele difere do pintado e do surubim pelas barbatanas e rabo ligeiramente avermelhados. As Cacharas frequentam rios, lagoas, igarapés e locais de águas mais lentas, próximas a camalotes (aguapés) onde espreitam suas presas.  Para sua pesca deve-se utilizar equipamento médio/pesado. As iscas mais utilizadas são as de pequenos peixes da região em que se está pescando, como as tuviras, piaus, jejus, muçuns, etc. Pode-se também pescar com iscas artificiais. Arremesse e espere tocar o fundo. Mantenha a linha esticada, ficando à espera de pequenos toques que serão seguidos de uma corrida longa. Quando a vara abaixar com a corrida do peixe, fisgue vigorosamente duas vezes para que o anzol fixe bem. Você deve tomar cuidado com os ferrões laterais. As cacharas podem ser capturadas de fevereiro a outubro, sendo melhor as épocas de seca. O tamanho mínimo exigido é de 80cm.

 

PACU (Piaractus Mesopotamicus)

Existe várias espécies desses peixes no Pantanal onde é mais pescado. Frequenta rios e lagoas nas épocas de cheia, onde come quase de tudo, vegetais, frutas, peixes, etc. A mais apreciada das espécies é a que possui o dorso preto e a barriga amarela. Esta apresenta o formato de um disco ovalado, com aproximadamente 50 cm de comprimento e chega a pesar 8 quilos. O pacu é muito brigador e os pescadores gostam de pegá-lo no anzol. Sua carne é considerada nobre. Como no verão o Pantanal está fechado para pesca(época da Piracema), os melhores meses serão os de março e abril, pois o nível das águas deverá estar alto e ainda deverão existir árvores derrubando frutas na água, local onde haverá maior concentração de Pacus. Seu tamanho mínimo é 40 cm. O Pacú pode ser pescado de duas maneiras: na batida: Com o barco na rodada próximo a um barranco com árvores frutíferas, utilizando-se um varejão de bambu, procede-se batendo com a isca (fruta, coquinho ou bola de massa) 2 ou 3 vezes seguidas deixando a isca afundar até que o Pacú a ataque. Fisgue com bastante força para que o anzol fixe na boca dura do peixe. Arremesso: Deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada e com o barco amarrado próximo ao barranco, arremessa-se a isca de modo que ao afundar ela fique em locais como: debaixo de camalotes, barrancos com árvores frutíferas, etc. As melhores iscas são as que possuem gosto azedo: caranguejo, filé de peixe amanhecido e frutas da região. Tanto na batida como no arremesso, deve-se fazer o máximo de silêncio, pois ao menor barulho os Pacús somem.

 

BARBADO (Pinirampus Pirinampu)

É um tipo de bagre muito comum, encontrado nos rios da bacia do Prata e Pantanal Mato-grossense. Atinge porte bastante grande, não ultrapassando 1,00 m, chegando a pesar por volta de 12 Kg. Sua cor é muito bonita, prata metálico, levemente esverdeado. Bom de briga, já que possui mais força que a cachara ou o pintado. Porém sua carne não é muito apreciada pelo pessoal ribeirinho. É um peixe de couro liso que possui junto ao canto da boca barbatanas grandes, daí a origem do seu nome. Esta espécie de peixe pode ser pega durante a pesca do Pintado ou Cachara, com certa facilidade, por povoar mais ou menos as mesmas regiões. O material de pesca é basicamente o mesmo usado para o Pintado ou Cachara, de médio a pesado. As iscas usadas são Tuviras, Pirambóias, Minhocuçus, filés de peixe.

 

JURUPENCÉM (Sorubim Lima)

Conhecido também na região como Bico de Pato. Como todos os peixes da espécie surubim, possui a cabeça achatada, boca larga, hábitos noturnos, muito embora seja pescado durante o dia, em águas mais turvas e profundas. Uma das características principais do Jurupencém, é a grande diferença entre o maxilar superior e inferior. É dotado de uma mancha longitudinal no dorso e outra nas laterais do corpo. As nadadeiras tomam um tom de avermelhado para o róseo. Não chega a atingir grandes proporções, mantém uma média entre 35 e 45 cm de comprimento. O equipamento de pesca é o material leve, embora seja comum essa espécie entrar durante a pesca de peixes maiores. As iscas preferenciais são as brancas e pequenas, (lambaris, saguirus, sauás) minhoca, minhocuçu, Tuviras, pedaços de coração e fígado de boi.

 

PIRAPUTANGA (Brycon microleps; Brycon hilarii)

A piraputanga mais parece uma matrinxã, com nadadeiras e cauda avermelhadas, e escamas brancas pelo corpo. É muito ágil ao ser fisgada. Atingem mais de 50 cm de comprimento e seu peso dificilmente alcança um quilo, por maior que seja. Saborosíssima quando assada, é muito disputada pelos pescadores. Habitam o Pantanal Mato-grossense, onde existem em grande quantidade. Elas alimentam-se de pequenos peixes, frutos, flores e insetos. São facilmente encontradas em poços, corredeiras e embaixo de árvores frutíferas. O tamanho mínimo é de 30 cm. O equipamento deve ser de ação leve ou média/leve. As iscas naturais mais utilizadas são: frutas da região, peixes pequeninos , vísceras de peixe e milho verde cozido. Caso se queira pescar com iscas artificiais, deve-se utilizar pequenos plugs de superfície, meia água e spinners. Mantenha a embreagem do seu molinete ou carretilha bem regulada, pois, quando fisgada, a Piraputanga dá fortes corridas que podem comprometer a linha. Quanto mais fina for a linha, mais esportiva estará sendo a pescaria.

 

PIRANHA (Serrasalmus nattereri)

Vivem em rios, lagoas e represas, desde o norte da Amazônia até a costa oeste do Rio Grande do Sul. É o peixe mais voraz do Pantanal. Ao menor indício de sangue na água elas se reúnem em grande cardume, prontas para devorar o que estiver sangrando. Possui escamas e chega a tingir no máximo 35 cm e não pesa mais do que quatro quilos. No Pantanal, para se atravessar um rio ou riacho com uma boiada, costuma-se sacrificar um animal alguns metros abaixo para o cardume não atacar o rebanho. Sua carne é boa, apesar de espinhosa, sendo muito utilizada como caldo ou sopa. Seu tamanho mínimo é 25 cm e se pesca ela o ano todo, respeitando sempre a Piracema. Conhecida como predadora implacável, a Piranha está sempre à procura de carne, seja de peixe ou qualquer outro animal sendo, portanto, muito fácil de ser capturada. Para se pescar Piranhas, pode-se utilizar qualquer tipo de equipamento, desde que a isca seja um pedaço de carne, de preferência sangrando.

 

PIAU – PIAUÇU – PIAVUÇU (LEPORINUS MACROCEPHALUS)

Vivem nas margens dos rios, embaixo de camalotes e bocas de lagoas. O piau, conhecido no Pantanal como piauçu, piavuçu, e piau três pintas, habita os cursos de água limpa e corrente. É um peixe de escamas coloridas e não muito grande, pesando no máximo quatro quilos e medindo 60 cm de comprimento. Sua isca predileta é o milho verde. Pode ser pescado em toda a estação de pesca no Pantanal, que vai de fevereiro a outubro. Seu tamanho mínimo permitido é 40 cm. Deve-se utilizar equipamento de ação média. As melhores iscas são: milho, caranguejos, frutas e pequenos peixes inteiros ou em pedaços. Procede-se arremessando a isca deixando afundar, mantendo a linha esticada. Deve-se fisgar ao se sentir toques curtos na linha, pois o Piauçu costuma roubar a isca com extrema rapidez. Mantenha a embreagem do seu molinete ou da sua carretilha bem regulada, pois este peixe briga muito tomando vários metros de linha antes de ser embarcado.

 

PALMITO – MANDUBÉ – FIDALGO (Ageneiosus brevifilis)

Este peixe é um dos habitantes mais comuns das águas correntes de nossa região pantaneira. Espécie de pequeno porte, dificilmente ultrapassa os 50 cm. Carne muito saborosa e macia, talvez daí a origem de seu nome. Seu dorso é de coloração cinza escuro, passando a cinza claro no sentido de ventre. Seus olhos podem ser considerados grandes em proporção à sua pequena cabeça. O equipamento de preferência é material leve, o que dá um pouco mais de esportividade à pesca desta espécie. O encastoado é sempre bom para proteger a linha contra possíveis ataques das piranhas. As iscas são tuviras, pequenos peixes, ou mesmo pedaços deles, minhoca, gafanhoto ou pequenos insetos, pedaços de coração ou fígado de boi.

 

MANDI – BAGRE (Pimelodus spp)

Peixes de couro. Existem várias espécies de Pimelodus. A forma do corpo é bastante parecida: alto no início da nadadeira dorsal, afunilando em direção à cabeça e à nadadeira caudal. Uma característica comum do gênero é a presença de um acúleo forte e agudo nas nadadeiras dorsal e peitorais. O comprimento varia de 20-50cm, dependendo da espécie, e a coloração também varia com a espécie. O desenho é um Pimelodus maculatus. A coloração é parda na região dorsal, passando para amarelada nos flancos e branca no ventre. Apresenta 3 a 5 séries de grandes manchas escuras ao longo do corpo e pintas nas nadadeiras. Alcança cerca de 50cm de comprimento total. Peixes onívoros. Alimentam-se de peixes, invertebrados, frutos/sementes e detritos. Vivem nos remansos das margens dos rios. Equipamento do tipo leve/leve médio. Iscas naturais, como minhoca, peixes pequenos ou em pedaços, queijo prato. Estes peixes devem ser manuseados com cuidado, porque os ferrões das nadadeiras dorsal e peitorais podem causar ferimentos dolorosos.

 

ABOTOADO – BOTOADA – ARMAU (Oxydoras spp)

Frequenta poços de grande profundidade onde rastreia o fundo atrás de comida, podendo atingir até 70cm de comprimento e 7Kg de peso. É muito comum se capturar Armaus quando se está pescando Jaú, já que ambos frequentam os mesmos locais, sendo que o Armau, muitas vezes, serve de alimento para o Jaú. Porém, se o pescador partir em busca apenas do Armau, ele deve utilizar equipamento médio/pesado. Deve-se utilizar chumbada suficiente para que a isca venha a tocar o fundo. Procede-se ancorando o barco próximo ao poço, a uma distância que faça com que a isca, ao ser arremessada, fique na parte mais profunda do rio. As melhores iscas são os minhocuçus, tuviras e pedaços de peixe. Pode ser capturado durante todo o ano respeitando, logicamente, as épocas de reprodução. Tamanho Mínimo é de 35 cm.


* Valores sujeitos à alteração sem aviso prévio. Pacotes sujeitos á disponibilidade e a alterações. Fotos meramente ilustrativas.

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